OTP 1
Organização do Trabalho
Pedagógico
Aula 1 - introdução
De que escola falamos?
- A ampliação/universalização do acesso ao ensino obrigatório no país é um fato, pode-se afirmar que, a partir da década de 60, foi se constituindo uma verdadeira escola de massas;
- Resultado: os problemas da seletividade escolar; e passou a ser objeto de preocupação tanto dos gestores das políticas quanto dos estudiosos e pesquisadores da educação nacional. • Fracasso escolar: Teoria da carência cultura e distúrbios de aprendizagem - abateu fundamentalmente sobre o alunado originário das camadas populares, apesar de suas manifestas e reconhecidas diferenças, vieram ao encontro da busca de soluções para os processos de seletividade e de exclusão escolares
• A invisibilidade da seletividade escolar: hoje, uma parcela significativa do alunado tem permanecido na escola sem que dela tenha usufruído, ou melhor, de forma ainda mais explícita, as crianças permanecem na escola, obtém registros de progresso escolar (como, por exemplo, a passagem de uma série para outra mais avançada), mas praticamente nada aprendem.
• As regras da LDB: dicotômica – ao mesmo tempo que oferece o acesso possibilita a promoção de uma ‘pseudo-escolarização’: servido para engrossar as estatísticas oficiais de “melhoria da qualidade de ensino”.
• A deterioração das condições gerais de vida, em nosso país, tem trazido consequências graves para a escola, em especial para a escola fundamental localizada nas zonas periféricas dos grandes conglomerados urbanos, que é afetada pela violência do seu entorno social, pelo tráfico e consumo de drogas, pela elevação dos índices de criminalidade • “ Cultura da escola de baixa qualidade” corresponde a resultados de políticas educacionais demagógicas, que se utilizaram do discurso de priorização da escola pública para promoção da deterioração das condições de trabalho dentro das escolas: ampliação do número de turnos e de alunos por turma;
ampliação