Otimização do período de substituição preventiva de componentes
FUNÇÃO DOS CUSTOS
RESUMO
A manutenção industrial deve ser considerada como um conjunto de actividades e acções técnicas e económicas conducentes à melhoria da fiabilidade, manutenibilidade e consequente aumento da disponibilidade dos sistemas e equipamentos. O seu correcto exercício implica uma maior segurança, menor impacto ambiental e melhor qualidade dos produtos, a custos optimizados. Neste artigo procura-se aplicar um modelo tradicional de optimização de custos para modelar o período óptimo de substituição preventiva de componentes com função de risco crescente. O modelo utilizado considera os custos de uma intervenção não programada (manutenção correctiva) e os custos de uma intervenção programada (manutenção preventiva). A metodologia proposta neste trabalho recorre à distribuição estatística do tempo de vida dos componentes que, na sua generalidade, podem ser modelados por uma distribuição de Weibull. Assim, procura-se associar o tempo óptimo de substituição preventiva com o custo óptimo de substituição, considerando as condições da sua manutenibilidade e disponibilidade. Desta forma, optimizando as intervenções de manutenção em função dos custos, é possível evoluir para uma filosofia de Manutenção Produtiva Total num ambiente de Manutenção Industrial.
PALAVRAS CHAVE: Manutenção, Função de Risco, Componentes.
INTRODUÇÃO
A Manutenção Industrial deve, fundamentalmente, definir as suas áreas de intervenção para avaliar o valor e a profundidade das actividades a desenvolver, não privilegiando apenas as áreas específicas de reparação que, de uma forma geral, constituem a componente hard da manutenção mas, acima de tudo, ter uma visão de Gestão da
Manutenção (componente soft) de tal forma que as acções de manutenção estejam centradas em modelos de fiabilidade associados aos respectivos custos.
Oke e Charles-Owaba [1] apresentam uma metodologia baseada no cálculo diferencial