Otimizando a gestão do capital de giro em empresas de pequeno e médio porte
O objetivo deste estudo é analisar e questionar a utilização do capital de giro e sua importância nas empresas de pequeno e médio porte. Foram analisadas diversas obras de autores que defendem a correta utilização dessa ferramenta para evitar a decadência da instituição. Realizou-se entrevistas com gerentes e donos que utilizam o capital de giro como fator de sobrevivência da empresa. Concluiu-se que, com a correta utilização deste capital, empresas novas evitam sua mortalidade prematura, mantendo-se por mais tempo em um mercado bastante competitivo. Além, é claro, das empresas já existentes darem continuidade em seu negócio.
Palavras-chave: Capital de Giro, Mortalidade de Empresas e Gestão Financeira
1. INTRODUÇÃO
Em um mundo contemporâneo e capitalista, a administração do capital de giro recebe cada vez mais atenção de gestores que buscam a mais alta eficiência. Porém esta busca vem de muito tempo.
Historicamente, o capital de giro começou com os ianques nos EUA, que saíam com suas mercadorias para serem vendidas ou trocadas. Após um determinado tempo, com o aumento do lucro obtido, as dívidas bancárias aos poucos foram pagas e não houve mais a necessidade de empréstimos, uma vez que eles já detinham o seu próprio capital.
Atualmente não se usa mais de tão métodos arcaicos para obter o capital de giro. Entretanto, o planejamento financeiro, deve ser feito tanto a curto quanto a longo prazo. A curto prazo é feito para um período de doze meses; já no longo prazo o período é acima de dois anos, podendo chegar a cinco anos ou mais. O capital de giro é associado na tomada de decisão de curto prazo.
No Brasil, as micros e pequenas empresas representam 99% das seis milhões de empresas existentes.
O critério utilizado para classificação do porte de empresas pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) é conforme o número de empregados: considera-se como microempresa (ME) aquela com até 19 empregados na