osteoporose
Adulta*
Physical activity practice in adolescence and prevalence of osteoporosis in adulthood
Fernando Vinholes Siqueira
Luiz Augusto Facchini
Mario Renato Azevedo
Felipe Fossati Reichert
Juliano Peixoto Bastos
Marcelo Cozzensa Silva
Marlos Rodrigues Domingues
Samuel Carvalho Dumith
Pedro Curi Hallal
* Universidade Federal de Pelotas,
Programa de Pós-Graduação em
Epidemiologia.
Endereço para correspondência:
Fernando Vinholes Siqueira,
Programa de Pós-graduação em
Epidemiologia – Universidade
Federal de Pelotas, Av. Duque de
Caxias, 250, 3º piso – 96030-002
– Pelotas, RS. Tel.: (+ 55 53) 32712442 / Fax: (+55 53) 3271-2645.
E-mail: fcvsiqueira@uol.com.br
Submetido em 30/10/2006
Versão final recebida em 08/02/2007
Aceito em 26/04/2007
Clínica Médica no
Exercício e no Esporte
Artigo Original
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre prática de atividade física na adolescência e osteoporose na vida adulta. Realizou-se um estudo de base populacional incluindo uma amostra aleatória de 1.016 indivíduos de 50 anos ou mais. Atividade física no lazer foi avaliada utilizando o Questionário Internacional de
Atividade Física - IPAQ. Os indivíduos foram definidos como ativos se estiveram engajados em atividade física durante a sua adolescência (10-19 anos) pelo menos por seis meses consecutivos. Os indivíduos ativos na adolescência demonstraram probabilidade 67% menor do que os inativos de apresentar osteoporose na vida adulta (p < 0,001). Esse resultado se manteve significativo após ajuste para os fatores de confusão (p = 0,005) e para o efeito mediador do nível de atividade física na idade adulta (p = 0,007). Conclui-se que a prática de atividade física na adolescência reduz o risco de osteoporose, independentemente do nível de atividade física na vida adulta. Desse modo, a adolescência é um importante período no desenvolvimento