Osteoporose
Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos". É considerado um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.
Duas são as formas clássicas de Osteoporose: a fisiológica ou primária e outra, secundária, geralmente causada por outras doenças.
A forma primária da osteoporose classifica-se em:
Tipo I : de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica acelerada - a osteoporose pós menopausa, geralmente apresentada por mulheres mais jovens, a partir dos 50 anos.
Tipo II : de reabsorção óssea normal ou ligeiramente aumentada, associada a uma atividade osteoblástica diminuída, com formação óssea diminuída - a osteoporose senil ou de involução, mais frequente nas mulheres mais idosas, a partir dos 70 anos, e também no homem. A osteoporose pós-menopausa ou Tipo I está associada à insuficiência estrogênica do climatério, ou condições que induzem precocemente ao hipoestrogenismo (diminuição de estrógenos). Ocorre em aproximadamente 25% das mulheres, geralmente nas duas primeiras décadas após o início da menopausa, sendo que as primeiras alterações na velocidade de perda de massa óssea já se demonstram cerca de três a cinco anos antes do término do período menstrual. Durante o período de perimenopausa, a perda de massa óssea pode aumentar em um grupo de mulheres classificadas como perdedoras rápidas, podendo atingir, por ano, até 5% do volume ósseo total do organismo.
Esta velocidade de perda ocorre mais no osso trabecular que no cortical, sendo, portanto, seus efeitos mais evidentes na coluna do que nos ossos periféricos; tal ocorrência se justifica pelo fato do osso trabecular apresentar um número maior de