Osteoporose na mulher
A osteoporose passou a ser um dos assuntos mais debatidos a partir da decorrência do aumento da expectativa de vida entre as mulheres entre a população no mundo, principalmente entre as mulheres na pós-menopausa. Por exemplo, uma mulher de 50 anos de idade apresenta um risco de fratura osteoporótica durante a vida de 17,5% para o colo do fêmur, 15,65% para as vértebras, 16,5% para o rádio distal e de, aproximadamente, 40% em qualquer outro local do esqueleto. Vale frisar que microfraturas ocultas são comuns em mulheres.
A osteoporose é classificada como uma doença da velhice que atinge ambos os sexos e se caracteriza pela descalcificação dos ossos e o aumento no risco de fratura causada pelo retardamento do processo normal de reposição de células ósseas no organismo envelhecido. As pessoas mais sensíveis à osteoroporose estão acima dos 60 anos de idade.
A osteoporose vem se desenvolvendo em consequência de uma desordem no processo de remodelação óssea. O esqueleto adulto é constituído de cortical (compacto) e trabecular (esponjoso), e é continuamente reparado e reformado por um processo denominado remodelação óssea. Esse processo é fundamental para a manutenção da integridade do esqueleto.
O processo de remodelação acontece nas unidades de remodelação, situadas nas superfícies tanto do osso conical quanto do trabecular. O processo conta, basicamente, da retirada do osso mineralizado e sua substituição por osteoides mineralizados.
Durante o desenvolvimento da osteoporose acontece um desequilíbrio no processo, com a reabsorção predominando sobre a formação, causando uma diluição da massa óssea. As influências mais relevantes para o problema desse desequilíbrio em mulheres são o hipoestrogenismo e a idade, que ocorre na pós-menopausa.
O diagnóstico de osteoporose tem sido feito depois da ocorrência de uma fratura que pode ocorrer na coluna vertebral, fêmur, rádio distal ou qualquer outro local do esqueleto.
As