Osteologia
A osteologia é o ramo da anatomia que estuda os ossos, que, em associação com as cartilagens e ligamentos, constituem o esqueleto. Em zoologia, o termo esqueleto designa também estruturas rígidas que revestem externamente alguns vertebrados e invertebrados, sendo então denominado de exoesqueleto, de origem ecodérmica. O endoesqueleto, objeto de estudo deste roteiro, é envolvido por tecidos moles e deriva do mesoderma. Exceção é feita ao esqueleto axial, de origem endodérmica.
O esqueleto pode ser dividido em partes axial, formado pelo crânio, pescoço e tronco; esqueleto apendicular formado pelos ossos dos membros torácico e pélvico; esqueleto esplâncnico ou visceral, que se constitui de ossos associados a alguns órgãos, como, por exemplo, o osso do pênis e do clitóris dos carnívoros e alguns morcegos e o osso cardíaco de bovinos.
O esqueleto faz parte do aparelho locomotor, constituindo sua porção passiva.
Os ossos são suportes na estática animal funcionando como alavancas na realização de determinado movimento, proporcionando também proteção para os diversos órgãos cavitários, como o sistema nervoso central, o coração, os pulmões.
Da terminologia grega osteon surgem diversas referências aos ossos, como osteossíntese, osteossarcoma. Já a terminologia latina para ossos é os ou ossis, derivando o adjetivo ósseo.
Os ossos contém em seu interior uma substância conhecida como medula óssea, cuja função é a produção de células e constituintes sanguíneos, ou seja, a hemocitopoese 9hemácias, granulócitos, plaquetas). Ela é bem desenvolvida nos animais jovens, nos quais, em virtude de sua atividade e consequente coloração, denomina-se medula óssea vermelha. Nos adultos está restrita ao interior das costelas, do esterno e das extremidades de alguns ossos longos, sendo o restante dos ossos preenchidos pela medula óssea amarela, que recebe este nome em razão da invasão por tecido adiposo. Esta não realiza a hemocitopoese, mas pode ser reativada se