osteoclastos
HISTOLOGIA
PROFESSORA:
MEDICINA 1ª FASE
ALUNA:
Osteoclastos na reabsorção óssea
Os osteoclastos são células responsáveis pela reabsorção óssea. São células que surgem pela fusão de células mononucleadas e podem ter até 50 núcleos. Acredita-se que os precursores dos osteoclastos se originam na medula óssea e migrem pela circulação para os sítios do osso destinados à reabsorção. Os precursores mononucleados dos osteoclastos são provavelmente atraídos para os sítios de reabsorção óssea por produtos parcialmente degradados do osteóide. Na presença de osso, os precursores se fundem formando osteoclastos multinucleados. Quando a reabsorção é completada, os osteoclastos são inativados e perdem alguns de seus núcleos. A inativação compreende a fissuração da célula polinucleada gigante, de volta a células mononucleadas (Johnson, 2000).
Durante a reabsorção óssea um osteoclasto ativo pode ser subdividido em regiões morfologicamente distintas: zona basal, borda pregueada, zona clara e zona vesicular (Gartner).
A zona basal é o local mais distante da lacuna de Howship – depressões rasas ocupadas por osteoclastos. Nessa região são encontradas a maioria das organelas como o núcleo múltiplo, o complexo de golgi e os centríolos. Já mitocôndrias, RER, e polissomos estão distribuídos por toda a célula (Gartner).
Na borda pregueada são encontrados processos em forma de dedo-de-luva que são ativos e dinâmicos, que estão diretamente envolvidos na reabsorção óssea. Essas estruturas mudam sua configuração à medida que se projetam para o compartimento de reabsorção (compartimento subosteoclástico). No lado citoplasmático do plasmalema da borda pregueada é encontrada uma cobertura semelhante a cerdas, a qual aumenta a espessura da membrana plasmática nessa região (Gartner).
Já a zona clara, envolve imediatamente a periferia da borda pregueada. Nessa região não são encontradas organelas, entretanto contém muitos filamentos de actina, que