OSPF
Atualmente o OSPF é um dos protocolos de roteamento mais empregados, sendo suportado pela maioria dos roteadores, assim como por servidores que implementem os sistemas operacionais Linux e Unix. Versátil, o OSPF pode ser empregado tanto a redes de pequeno quanto em redes de grande porte.
Embora possua inúmeros detalhes de implementação e configuração, o princípio de roteamento do OSPF é relativamente simples. Ao invés de manter uma tabela com todas as rotas possíveis (como faz o protocolo RIP), cada nó (roteador) OSPF contêm dados sobre todos os links da rede. Cada entrada da tabela de roteamento OSPF contém um identificador de interface, um número do link e uma distância ou custo (esse último pode ser atribuído pelo administrador da rede). Com todas essas informações, cada nó possui uma visão da topologia da rede e pode, dessa forma, descobrir sozinho qual é a melhor rota para um dado destino.
Caso ocorra uma alteração num dos links de rede, os nós adjacentes avisam seus vizinhos. Esses por sua vez, verificam o número da mensagem ou a hora no cabeçalho do pacote OSPF para saberem se este aviso é novo ou velho. Se o aviso for novo, é feita a verificação da existência da entrada. Caso ela não exista, é adicionada à tabela de roteamento. Se a entrada já existir, são comparados os números da mensagem recebida com a entrada existente na tabela de roteamento. Se o número da mensagem recebida for maior que a