Oscilador Harmônico
Guilherme Siqueira Baumgartner
Felipe Gustavo de Oliveira Passos
Resumo
Simulando um oscilador harmônico virtual, neste trabalho nós analisaremos os efeitos das variáveis no movimento de um sistema massa-mola e estudaremos seus resultados.
Palavras-chave: APS – osciladores harmônicos – equações diferenciais.
1 INTRODUÇÃO
Suponha que um oscilador harmônico, como o estudado anteriormente, esteja submetido a uma força dissipativa proporcional à velocidade. Esse tipo de força é comum em fluidos devido à viscosidade do meio. Todos já experimentaram a sensação de que a força do vento, quando estamos em um carro em movimento, aumenta na medida em que a velocidade cresce. Naturalmente esta força também depende da nossa “aerodinâmica” e pode aumentar ou diminuir dependendo como nos posicionamos e da forma que tomamos em relação ao vento. Uma maior área perpendicular à velocidade provoca uma maior resistência ao nosso movimento e vice-versa. Podemos escrever esta força como Fres = −b.v, onde v = é a velocidade e b é aquela constante de proporcionalidade que depende da geometria do corpo. O sinal negativo é indicativo de oposição ao movimento, ou seja, indica que o vetor força aponta sempre na direção contrária ao vetor velocidade. A força total que atua sobre o oscilador será portanto FT = F +Fres . Como a força de restauração vale F = -k x e, de acordo com a lei de Newton, a força total é a massa vezes a aceleração, podemos escrever então a equação: (1)
Esta é uma equação diferencial de 2a ordem, linear, homogênea e a coeficientes constantes, cuja solução já estudamos e vale: x(t) = (A eiωt + B eiωt ) e−αt (2) onde A e B são constantes complexas e
(3)
Observe que a solução para x(t) deve ser uma solução real e irá, portanto, depender das relações que as constantes m, k e b terão entre si. Vamos assim estudar 3 casos.
2 DESENVOLVIMENTO e RESULTADOS Para Vibrações livres na ausência de amortecimento e