oscar niemeyer: a vida é um sopro
Oscar Niemeyer revolucionou a arquitetura colocando curvas em suas obras, antes a arquitetura era chata sem curvas, sem sensualidade, a partir dele a arquitetura foi revolucionada de tal forma que muitos arquitetos que prezavam a arquitetura tradicional o criticou, muitos dizem que suas obras não são funcionais e o contrário do que zelam os arquitetos tradicionais Oscar dizia que se fosse levado em conta apenas a funcionalidade a obra fica uma merda, ele sabia que nem todos podem usufruir de suas obras, mas ele queria fazer coisas bonitas porque alguma hora quando um “fodido” que nem ele mesmo dizia, passasse por lá poderia apreciar suas obras mesmo que sem usufrui-las.
Para que se tenha uma ideia da genialidade de Niemeyer ele foi convidado a projetar o bairro da Pampulha e o fez em apenas uma noite.
Ele dizia que quando criança desenhava no ar com os dedos e isso o levou à arquitetura, o seu desinteresse pelo dinheiro era tamanho que se recusava a receber seu salário baseado na tabela de arquitetura, simplesmente recebia como um funcionário e nada mais do que isso por isso dizia que Brasília só lhe deu prejuízo, então podemos resumir seu trabalho em muito entusiasmo e muito desinteresse pelo dinheiro e isso o levou a recusar uma proposta para fazer os projetos do Banco do Brasil e do Banco Nacional do Desenvolvimento. Niemeyer era comunista, nasceu comunista e se mirou no exemplo de seu avô que foi ministro do Supremo Tribunal por muitos anos e mesmo assim quando morreu só o que tinha era a casa em que morava e mesmo assim hipotecada, por isso Oscar o respeitava e não dava a menor importância a dinheiro nem a vida. “A vida é um sopro, um minuto. A gente nasce, morre. O ser humano é um ser abandonado”.
Como já citado as curvas eram sempre recorrentes em suas obras ele dizia que as curvas é a solução natural para vencer grandes distancias com o concreto armado e o mundo é cheio de curvas.
Ao ser indagado como ele queria ser lembrado