" os velhos como se vêm e como os vemos"
Cuso de GERONTOLOGIA SOCIAL 2º Ano
OS VELHOS – COMO SE VEEM E COMO
OS VELHOS
SÃO VISTOS
COMO SE VEEM E COMO OS VEMOS
Trabalho para a
UNIDADE CURRICULAR:
COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS
DOCENTE: MESTRE PAULA BRANCO
DISCENTE: ISABEL PESTANA
Lisboa 2014
“Quanto mais velho fico, mais eu vejo um caminho reto aonde eu quero ir. Se você estiver indo caçar elefantes, não saia da sua trilha por causa de um coelho. ”
T. Boone Pickens
RESUMO
O envelhecimento e a velhice são tratados por meio de representações sociais dos próprios velhos, de seus familiares, de cuidadores e de profissionais de saúde. Conhecer como os velhos se veem e como os vemos é a proposta deste trabalho.
Delimitar velhice através de conceitos é difícil, pois requer um conhecimento amplo de como os velhos estão inseridos no processo de construção social. A velhice, do ponto de vista biológico, é percebida como um desgaste natural das estruturas orgânicas que, com isso, passam por transformações com o progredir da idade, prevalecendo os processos degenerativos (Caldas, 2002). Tentar definir velhice usando apenas a visão biológica é cair num erro de demarcação meramente cronológica, tratando-se a população idosa de forma homogênea, quando cada individuo tem as suas características biopsicossociais. O envelhecimento é vivido de modo diferente de um indivíduo para o outro, de uma geração para outra e de uma sociedade para outra. Conforme Debert (1999), a velhice foi tratada a partir da segunda metade do século XIX como uma etapa da vida caracterizada pela decadência e pela ausência de papéis sociais.
No imaginário social, o envelhecer está associado com o fim de uma etapa; é sinônimo de sofrimento, solidão, doença e morte. Dificilmente neste imaginário se vê algum prazer de viver essa fase da vida. O negativismo em torno do processo de envelhecimento foi construído historicamente na sociedade. Scott (2002) sustenta