Os usos dos Parques de bairro
Os parques ou localizações semelhantes são considerados uma dádiva à população, onde a mesma está diretamente relacionada com a sua popularidade ou não, já que quando utilizados são um sucesso e quando inutilizados são condenados ao fracasso. Exemplos de parques que constituem elementos favoráveis seguem abaixo:
Rittenhouse Square, na Filadélfia.
Rockefeller Plaza, Nova York.
Washington Square, Nova York.
Porém, infelizmente não são todos que possuem a mesma sorte, há inúmeros parques que estão sem uso e decadentes. Construtores, técnicos de avançoes de zoneamento e planejadores possuem a mesma visão sobre as áreas livres, concordam que cada vez mais o número delas deve aumentar, mesmo que as pessoas não usufruam, eles gostariam que uma maior importância a esse aspecto fosse dado.
Levando em conta a generalização, é possível imaginar que algum princípio básico afeta os parques urbanos, dessa maneira a compreensão daquilo que influencia os mesmos, ficaria mais fácil. Os parques de bairro, revelam princípios gerais que mostram o desempenho dos parques com mais ênfase, uma vez que aparecem em maior quantidade (maior parque como uso trivial geral). Para entender como uma cidade e um parque se relacionam diretamente é colocar um fim entre seus usos reais e os fantasiosos, um exemplo que pode ilustrar essa relação é a afirmação de que os parques são os ``pulmões das cidades``, sendo que eles não são capazes de exercer tal função; outra função que não cabe à eles é de estabilizar o valor de bens imóveis.
Estudando esse caso, ainda em relação a supostas vantagens de localização, tomando como exemplo as 4 praças projetadas por William Penn (1644-1718), é posível notar suas particularidades e desvendar essa relação de área ocupada/vantagem:
Rittenhouse Square: frequentado, núcleo de um bairro elegante, adorado pela população;
Franklin Square: parque do submundo, frequentado por sem-teto, desempregados, rodeado por cortiços,