os trotes de calouro
2) O estruturalismo Claude Lévi-Strauss explica que o mito possuía uma base lógico-formal sobre algo, imposta a todos os membros de um povo. De tal forma, analisa-se os elementos estruturais de um mito para entender a razão do mesmo.
3) As mitologias presentes na Grécia, Mesopotâmia e Egito de certa forma serviam mais para sanar dúvidas e curiosidades sobre a criação de algo, era uma forma explicativa, enquanto os mitos tribais têm como uma das funções principais a de advertir, de instruir a não fazer certas coisas para que não haja punições e cultuar Deuses para proteção. O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia. Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão).
O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.
Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens