Depois da trama inicial somos apresentados ao jovem D’Artagnan (Logan Lerman), este treinando com seu pai, mas que depois das ultimas lições ruma a Paris para realizar o sonho de se tornar um mosqueteiro. Uma vez na cidade, ele acaba trombando com os famosos Mosqueteiros, termina marcando um duelo com eles, no meio disso enfrentam a guarda do Cardeal, se tornando aliados ao final. Quem leu o romance do Alexandre Dumas ou viu os filmes antigos não vai ter muitas novidades na historia, é o Cardeal Richelieu (Christoph Waltz) tramando para tomar o trono da França do inexperiente Rei Luís XIII (Freddie Fox). Para isso tenta fazê-lo acreditar que a Rainha Anne (Juno Temple) está tendo um caso com seu colega Duque de Buckingham (Orlando Bloom). Ao saber do plano, a Rainha pede para Constance (Gabriella Wilde) informar o ocorrido a D’Artagnan para que ele impeça o plano. A história central a maioria das pessoas já conhece, afinal o romance original é de 1846, mas só fui ver esta versão cinematográfica porque no trailer ficam evidentes os toques “futurísticos” no roteiro. A adaptação está visualmente excelente, os cenários e figurinos estão impecáveis, contudo o que mais gostei foram os “Barcos Alados”, pois tenho uma certa queda por esta espécie de dirigível. Existem os pontos fracos: as cenas estilo Matrix a meu ver foram as piores, e também achei que faltou destaque maior a Aramis e Porthos (como se apenas o D’Artagnan e Athos fossem os protagonistas). Ao contrário do Rei Luís e do serviçal Planchet (James Corden), que junto com o Porthos foram os personagens que mais me renderam boas risadas e se tornaram meus favoritos. Essa adaptação não é excelente e muito menos original (baseada em um romance do século 19, oras), mas tem seus méritos que não a tornam ruim de assistir. Tem quase 2h de duração, mas flui tão bem que em nenhum momento você pára pra pensar se falta muito para acabar. É uma ótima pedida pra quem gosta do gênero “capa e espada”, se você