Os Sacrifi Cios Astecas

Os sacrifícios astecas

Os deuses eram pagos com oferendas (comida, flores e animais). Mas a maior oferenda a ser oferecida era o próprio sangue, uma vida humana.
Os astecas, ofereciam diariamente sangue novo aos deuses através de sacrifícios, para que o mundo não parasse de funcionar.
O método mais comum consistia em abrir o peito da vítima com uma faca de pedra e arrancar seu coração. A população envolvia-se no preparo das vítimas, ajudava a conduzi-las ao local do sacrifício e, depois, participava do processo de desmembramento do corpo e distribuição dos pedaços.
A carne acabava na panela e era comida sem cerimônia pelas famílias. Em ocasiões solenes, os guerreiros saíam à rua com cabaças cheias de sangue e vestidos com a pele esfolada dos prisioneiros.
Os sacrifícios ocorriam ao ar livre, diante de todos, e normalmente na Grande Pirâmide (Templo Mayor), ou no centro de Tenochtitlán, mas também nas capelas de bairro e mesmo nas ruas.
Os súditos astecas, por sua vez, tratavam de oferecer diariamente uma vida humana a Huitzilopochtli — o deus do Sol e da Guerra — para que no dia seguinte houvesse luz mais uma vez, e não trevas (escuridão).
Dessa forma, todas as manhãs, ao menos um prisioneiro ou cativo era dopado e oferecido ao deus sol no alto de algum dos suntuosos templos de Tenochtitlán, para que toda a cidade pudesse vê-lo sangrar em homenagem aos seus deuses. Quatro sacerdotes inferiores seguravam o pobre-diabo por cada um dos membros, colocando-o deitado sobre uma mesa de pedra. O sacerdote superior proferia palavras “místicas” e, com lâmina ou equivalente, procedia-se ao corte da carne e à retirada do coração, que parece ter sido chamado de fruta ou flor de cactos.