Os Ratos
Escritor, jornalista e médico brasileiro, Dyonélio Machado, nascido em 1895, em Quaraí, e falecido em 1985, em Porto Alegre, é considerado um dos principais nomes do modernismo no Brasil.
Em 1927, lançou a sua primeira obra, o livro de contos Um Pobre Homem, mas só em 1935 se tornou reconhecido, com o romance Os Ratos, uma obra sobre os problemas sociais da época. Posteriormente, lançou obras como O Louco do Cati, Deuses Econômicos, Endiabrados, Fada e o livro póstumo O Cheiro de Coisa Viva, de 1995, que reuniu textos soltos e o romance O Estadista.
Paralelamente seguiu às carreiras de escritor e jornalista, formou-se em Medicina com especialização em Psiquiatria. Dyonélio Machado envolveu-se ainda em atividades políticas, ligadas ao Partido Comunista, o que levou a que fosse preso no tempo da ditadura.
2. ANÁLISE PSICOLÓGICA DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS.
Naziazeno Barbosa: Retrato fiel do modesto funcionário público pobre, que se desdobra em sacrifícios para manter um padrão de vida com o mínimo de dignidade para a família. Fragilizado pela condição de penúria material, atormentado pela necessidade de saldar uma dívida com o leiteiro. Indivíduo de hábitos eminentemente urbanos, prevenido e observador; todavia fraco e indeciso, julgando constantemente ser inferir às outras pessoas, demonstrando incapacida-de de ir além.
Adelaide: Dona de casa, esposa de Naziazeno. Convive, diariamente, com as dificuldades de um orçamento familiar minguado, insuficiente para o sustento digno da família.
Alcides: Amigo de Naziazeno, solidário com ele na pobreza e nas dificulda- des, fazendo tudo para ajudá-lo.
Duque: Amigo de Naziazeno e de Alcides. Sujeito inteligente, inspira confiança, está sempre dando um jeito de sair das dificuldades. Munido sempre de grandes idéias e iniciativa.
3. ESPAÇO GEOGRÁFIO EM QUE ESTÁ AMBIENTADA A HISTÓRIA.
Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
4. CONFLITO SOCIAL RETRATADO NA OBRA.
A luta