Os quatro pilares da educação
Com a chegada da globalização do capitalismo, ocorreram algumas modificações em relação à estrutura da sociedade, o neoliberalismo juntamente com a globalização fez com que a sociedade ancorasse nos processos de tecnologias e informatização, reorganizando os sistemas de ensino, redefinindo o que se aprende e para que se aprende. Nessa época surge o pós-modernidade e com ela as inovações técnicas, sócias, artísticas, literárias e políticas. A educação institucionalizada apresenta se, neste contexto, cada vez mais adaptada às transformações da sociedade capitalista fundada no pragmatismo e na razão instrumental.
A Comissão Internacional sobre Educação para os século XXI, enviou um relatório para a Unesco, Educação: um tesouro a descobrir, trazendo uma análise considerável a respeito do desenvolvimento da sociedade atual , suas tensões marcadas pelo processo de globalização e modernização, como a convivência com a diferença, a necessidade da convivência pacifica e, relacionada a todas essas questões, a educação. Utilizaram reflexões para discutir o rumo da educação, levando em consideração os quatro pilares da educação. Estes pilares são relacionados com o raciocínio pós-moderno Lyotard que achava que o saber “não se entende apenas, é claro, um conjunto de enunciados donativos; a ele misturam-se as ideias de saber-fazer, de saber-viver, de saber-escutar, etc” (Lyotard, 1986, p. 36).
O primeiro pilar é o aprender a conhecer, que se relaciona com o conhecimento e seu aprofundamento, podendo ser analisados como valor em si e sua busca sendo meio e fim da vida humana. O conhecimento como meio seria uma ferramenta necessária e presente em todos os processos produtivos por ser vital e imprescindível à sobrevivência presente e futura da humanidade. Como finalização seria a procura do conhecimento e autoaperfeiçoamento podendo ser o sentido da vida para um número crescente de pessoas, que fazem dele a razão de seu viver.