os protestos sociais
História:
Historicamente, o Movimento passe livre não foi o primeiro e não será o ultimo a procurar por melhorias no Brasil. A Revolta do Buzu, que exigia o afastamento dos modelos hierárquicos, já havia ocorrido em Salvador em 2003; assim como a Revolta da Catraca - na qual conseguiram a revogação do aumento das passagens e serviram de exemplo ao MPL – em Florianópolis em 2004.
Em 2005, surge, então, o Movimento Passe Livre (MPL). Trata-se de um movimento social autônomo, apartidário, horizontal e independente, que luta por um transporte público de verdade, gratuito para a população e fora de iniciativa privada.
Inicialmente, lutava-se pelo passe livre estudantil, que já existe no RJ e no DF. No entando, posteriormente, transformou-se na luta pelo ingresso ao espaço urbano para todos, muito dificultado a uma grande parcela da população. Tal ideia veio após a análise do movimento Tarifa Zero (1990).
O MPL, em 2006, adotou o federalismo como forma de organização, tendo por finalidade principalmente duas coisas, sendo uma criar uma estrutura nacional para apoiar as lutas locais, sem hierarquia entre eles, e outra a de abrir uma “via de mão dupla”, em que os coletivos já federados e novos coletivos possam contribuir ativamente com o desenvolvimento das lutas pelo direito à cidade e pela tarifa zero no Brasil.
Transporte de graça?
No MPL, não se trata de utilizar o transporte público de graça, mas sim que dê sentido ao termo "público", pois esse custo seria pago por impostos progressivos e não pela tarifa. A prefeitura precisa fazer uma reforma tributária nos impostos progressivos de acordo com a renda das pessoas, de modo que quem tem mais dinheiro, paga mais imposto e quem tem menos, paga menos imposto por isso, ou seja, de forma proporcional. Outra coisa a ser feita é uma melhor distribuição do orçamento público, separando uma parte para subsidiar o transporte, ao invés de gastar dinheiro em coisas que não são primordiais para a