Os professores não podem ter diferentes condutas para controlar a disciplina, para tomar decisões de ordem moral ou para desenvolver práticas de cidadania.
Sabemos que a escola possui o dever de transmitir conteúdos científicos e além disso valores morais e éticos a fim de influenciar as próximas gerações a respeito do verdadeiro sentido de educação. A educação não é basicamente o conteúdo básico da escola e sim a ação de gerações maduras sobre as novas gerações preparando-os de forma moral e intelectual dentro do meio social.
Para o fluir de um processo pedagógico avançado e eficiente é necessário não só abordar conteúdos programáticos e específicos e desenvolve-los em sala de aula. Trabalhar com relações entre aluno x aluno ou aluno x professor é necessário pra o bom aproveitamento e dinâmica do que é abordado.
A interação professor-aluno é formada pelo afeto e a comunicação entre ambos já o sucesso dessa socialização pode se tornar o segredo do bom desempenho do educando. O bom professor não se porta como o dono do saber levando esse falso título de forma arbitrária, mas age como um indivíduo que não tem o conhecimento sobre tudo. Usa isso pra que o aluno tenha um espírito crítico e que não seja apenas um coletor de informações.
O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
(PAULO FREIRE,1996, p.96)
Mesmo assim a relação professor-aluno é fixada com um pé de desigualdade. Longe de ser nociva essa atitude é necessária já que quem leciona tem uma maior experiência e conhecimentos. O professor usará da sua autoridade para construir em sala caminhos para a igualdade levando o aluno a pensar questões sobre respeito e cordialidade. Essa autoridade não poderá deixar de ser um