os problemas e déficit do inss
Aluna: Ednea de Souza Batista (1220609)
Turma 2012 Segurança do Trabalho
INTRODUÇÂO
O ponto de partida desta pesquisa, ou melhor, o evento (se assim pudermos chamar) que serviu como estopim para a realização deste trabalho foi o caloroso debate entre três dos mais influentes economistas brasileiros. De um lado Fábio Giambiagi, mestre em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e graduado pela Faculdade de Economia e Administração também da UFRJ, integrante do Departamento Econômico do BNDES desde 1996, e de outro lado Eduardo Fragnani, doutor em economia e professor do Instituto de Economia da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e José Celso Cardoso Júnior, doutorando em economia no Instituto de Economia da UNICAMP e técnico pesquisador do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Debate este que foi veiculado em meados do mês de agosto de 2007, no Jornal Folha de São Paulo.
No dia 2 de agosto de 2007, Fragnani e Cardoso Jr., abrem a pauta de debates publicando em conjunto o artigo intitulado “Falácias sobre o "déficit" da Previdência”. Neste artigo, os autores negam a existência de déficits previdenciários no Sistema Geral de Previdência do Brasil, negam também a necessidade da Reforma da Previdência, e, inclusive, acusam Giambiagi, a quem se reportam como porta-voz dos que defendem a existência de déficits, de atentar contra os avanços e conquistas da Constituição Federal de 1988.
No dia 8 de agosto de 2007, Giambiagi rebate as críticas sofridas publicando, no mesmo periódico, o seguinte artigo: “Previdência: Fatos x Palavras”. Neste artigo o autor, além de se defender das acusações