Os Problemas dos Jornais Impressos
A partir da última década do século XX, uma perspectiva sombria passou a alardear toda a imprensa em escala global: a popularização da internet decretaria o fim dos jornais e outros veículos impressos.
O perigo iminente norteou uma extensa lista de discussões e debates dos “teóricos” da comunicação. Alternativas eram propostas pelos mais inventivos; os céticos já davam por encerrada a atividade dos periodistas.
Relationen, The Corante, Frankfurter Journal, La Gazette e Correio Braziliense teriam em breve a companhia de NYT, Washington Post, El Pais, Le Monde e Folha de São Paulo na página de um livro de história ou, melhor dizendo, em uma página de história disponível na rede – afinal, se os jornais estavam com os dias contados o que dizer dos livros!
Mais uma vez os “teóricos” da comunicação foram enganados por eles mesmos. O fim do jornal impresso ainda não chegara, assim como não chegou com o surgimento do rádio e da televisão. Com a popularização da internet, os meios de comunicação – especialmente os impressos – passariam, simplesmente, por mais uma transformação.
Ora, a rede mundial de computadores é uma inovação tecnológica típica da sociedade capitalista, tal qual a prensa móvel de Gutemberg. Partindo desse referencial, a compreensão das mudanças em curso fica mais clara. Terão os jornalistas dedicados aos produtos impressos o mesmo destino dos monges copistas no século XV?
A discussão volta a ocupar espaço frente o temor dos novos tempos de “crise”. Embora o termo tire o sono de milhões de pessoas ao redor do mundo, historicamente tais turbulências geralmente levam a resultados positivos como: melhor organização do mercado; ampliação das relações; e desenvolvimento de tecnologias, processos e estratégias mais eficientes.
Estes aspectos são levados em conta na TGA, um conjunto de teorias que buscam explicar as formas de administrativas existentes, mais o fato de nenhuma estar completamente certa ou