os principios de peter
No seu trabalho, Peter enunciou de forma humorada os seguintes corolários de sua lei[5] :
1.A nata sobe até azedar.
2.Para qualquer trabalho no mundo existe alguém, em algum lugar, que não o pode fazer. Pela força da promoção, esta pessoa conseguirá esse posto.
3.Uma viagem de mil quilômetros termina com um único passo.
4.Todo trabalho útil será feito por aqueles que ainda não alcançaram seu nível de incompetência.
Seu enunciado possui, assim, dois corolários principais[22] :
1.Com o tempo, cada posto tende a ser ocupado por um funcionário que é incompetente para realizar suas funções.
2.O trabalho é realizado pelos funcionários que ainda não atingiram o seu nível de incompetência.
Peter procurou adaptar seu enunciado a diversas situações. Assim, o princípio de Peter para os negócios pode ser dito assim: "Se você faz algo mal, receberá uma multa; se você faz algo bem, lhe aplicam um imposto". Estabelece ainda o que chamou de "princípio de Nixon": "Se dois erros não fazem um acerto, experimente com três."[5]
Também observou que nem todos os indivíduos se elevam, e alguns não são promovidos porque se acreditam indispensáveis no lugar em que estão, ou seja, se elevaram até o nível da "indispensabilidade". Concluiu então que "quando coincidem os níveis de incompetência com o de indispensabilidade de um indivíduo, nos deparamos com uma anomalia: o incompetente indispensável".[5]
Na sua obra inicial, Laurence Peter considerou que o fenômeno não era limitado, em dado momento ele virá a ocorrer com cada empregado numa hierarquia, quer seja numa empresa comercial, numa indústria, sindicato, na política e governo, nas forças armadas, na religião e educação; na sua obra posterior (The Peter prescription – How to make things go right, de 1972) ele contudo reconhece que: "quando escrevi pela primeira vez