os principais tipos de reforçadores de culturas organizacionais
a) Aspecto Histórico: a experiência de longos anos de uma empresa costuma pesar sobre a comunidade, irradiando valores de coesão interna, solidariedade grupal, companheirismo, apego aos costumes e à ordem conservadora.
b) Natureza Técnica da Empresa: os produtos ou serviços que ela produz. Sabe-se que os empregados tendem a adotar atitudes específicas e diferenciadas, por influência das atividades que exercem.
c) Modelo de Gestão da Organização: quando se está diante de uma empresa familiar, pode-se imaginar valores que resgatam o compadrismo, o paternalismo, o assistencialismo, a solidariedade grupal, a amizade e até a garantia de estabilidade no emprego. Os salários, nesse tipo de organização, não chegam, com raras exceções, a ser muito competitivos, mas o medo de demissão,comum na maior parte das empresas, não existe. Essas empresas exibem uma cultura de adesão e simpatia. Os empregados, em geral, gostam do seu ambiente.
Entre os modelos de gestão, despontam os tipos autocrático e democrático.Os primeiros , autoritários, estabelecem uma cultura normativa, hermética, onde a hierarquia é levada às últimas conseqüências. Os modelos democráticos procuram implementar a idéia de participação, desbloqueando canais formais, abrindo fluxos, incentivando a criatividade, impulsionando a comunidade para mudanças.
d) Osmose Geográfica: caracteriza-se por uma interpenetração de culturas, por conta da proximidade das empresas. Pelo fato de se localizarem numa mesma região, as comunidades costumam incorporar comportamentos semelhantes. As práticas de lazer geram comportamentos coletivos de muita integração. Os movimentos grevistas expandem-se, por meio de círculos concêntricos, num processo de influência e irradiação, que parte das grandes corporações em direção às pequenas empresas.
Há outros reforçadores de cultura, como políticas de recursos humanos, programas de benefícios, atividades