Os primórdios
Parte 1 – Primórdios
Desde sempre o homem vive em grupo e este modo de vida exige comunicação. Inicialmente, a comunicação se restringia a gestos, expressões, olhares e alguns sons desarticulados – tudo muito rudimentar.
Como ser inteligente, o homem foi aperfeiçoando as técnicas de caça e de defesa e, com isso, os agrupamentos foram aumentando, o que exigia uma comunicação mais eficaz. Foi então que surgiu a fala.
Como cada agrupamento possuía seu próprio sistema de comunicação, a fala acabava funcionando como fator identitário e de agregação – muitas vezes, funcionava também como mecanismo de defesa do grupo.
Com o tempo, o homem desenvolveu a pecuária e a agricultura, que tornaram possível a sedentarização dos agrupamentos. Com isso, os grupos se tornaram mais numerosos e uma maior organização se fez necessária, dando início às civilizações. Estas sociedades mais complexas procuraram meios de transmitir e registrar informações de forma mais duradoura, criando sistemas de escrita.
Cada povo criou seus sistemas de escrita:
Por objetos: foi usada na Europa Antiga, Austrália e China. Sinais eram gravados em bastões de madeira ou usavam fios de tecido com nós em diferentes pontos que significavam mensagens; Escrita pictográfica: desenhos de objetos concretos e significação restrita;
Escrita ideográfica: desenhos de objetos que representam ideias abstratas. Ex: desenho do sol pode representar luz, calor, dia, etc. Escrita fonética: A escrita fonética é a primeira a desenvolver correspondente verbal para sinais gráficos.
Sumerianos e egípcios são considerados pioneiros nos sistemas de escrita mais complexos – desenvolveram os seus por volta de 5.000 a 3.500 a.C.
Sumerianos: estabeleceram-se na Mesopotâmia, próximos aos rios Tigre e Eufrates. Sua escrita é chamada de cuneiforme, era gravada em placas de argila e era mais usada em documentos oficiais, como