Os Primeiros Fil Sofos Do Ocidente
Os Pré-socráticos
Os primeiros filósofos gregos anterior a Sócrates (séculos VI-V a.C.), também denominados fisiólogos por se ocuparem com o mundo natural. Alguns representantes: Tales de Mileto, Demócrito, Xenófanes, Parmênides, Zenão e Heráclito.
Com Sócrates e os Sofistas, a filosofia grega toma outro rumo, a preocupação cosmológica deixa de ser predominante dando lugar à experiência humana, o domínio dos valores e o problema do conhecimento.
Sócrates
Nasceu em Atenas, recebeu uma educação tradicional: aprendizagem da leitura e da escrita a partir da obra de Homero. Contestou a demagogia dos que sabiam falar bem e que provocavam a desordem intelectual e social da época. Foi um “ativista” político e desenvolveu a atividade de educador público. Frases famosas: “Conhece-te a ti mesmo”; “Só sei que nada sei”; “Acredito mais na força das idéias do que na força das armas”. Promoveu o diálogo como método, valorizando a dúvida como um indicador importante da inexistência de uma verdade absoluta. Foi condenado a morte por corromper a juventude. Seu método de investigação era chamado de “maiêutica” (parteira), que consiste em forçar o interlocutor a desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele pensa conhecer, para conduzi-lo, de conseqüência em conseqüência, a contradizer-se e, portanto, a confessar que nada sabe. As etapas do saber são:
Ignorar sua ignorância;
Conhecer sua ignorância;
Ignorar seu saber;
Conhecer seu saber
Sofistas
Mestres da retórica ensinavam aos cidadãos em dominar melhor a técnica do discurso, instrumento importante na vida pública da pólis grega. Foram combatidos por Sócrates, Platão e Aristóteles em função das suas idéias de que a verdade é resultado da persuasão e do consenso entre os homens, sendo nessa perspectiva manipuladores de opinião, “produtores do falso”.
Alguns estudos mais recentes tentam resgatar a importância dos sofistas indicando a importância para os estudos de gramática, retórica