os primatas
Os primatas estão em sério risco pois as suas populações estão em rápido declínio devido à destruição de habitat e à caça ilegal de espécies protegidas (gorilas e orangutangos, por exemplo). Os primatas são também muito utilizados em pesquisas médicas e espaciais, devido à sua proximidade genética com o Homem.
A evolução de insectívoro a primata provocou algumas adaptações importantes:
Adaptação à vida arborícola – a vida arborícola é característica de todos os primatas, excepto o Homem, sendo um meio eficaz de evitar ataques de predadores. Este facto verifica-se mesmo em primatas que durante o dia vivem no solo, pois à noite dormem em ninhos nas árvores. Para que possam viver deste modo várias estruturas se desenvolveram: dedos preênseis - os primatas são, comparativamente, pouco especializados, pois as suas extremidades ainda se assemelham às dos mamíferos primitivos, ou seja, às dos répteis. Esses antigos mamíferos apresentavam sempre cinco dedos separados em cada membro, mas a maioria evoluiu para extremidades melhor adaptadas a correr, saltar, capturar a presa, cavar ou nadar. Apenas os primatas mantêm o padrão primitivo, acrescentando um polegar oponível, tanto nos membros anteriores como posteriores. unhas - os dedos não apresentam garras, o que facilita a protecção das polpas tácteis das pontas dos dedos e facilita o acto de agarrar. articulações com grande mobilidade – as articulações do punho, cotovelo, ombro, anca e pescoço são particularmente móveis, o que torna os primatas animais muito ágeis. A nível do membro anterior, os primatas mantiveram outros aspectos considerados primitivos:
a