Os presocraticos
O período pré-socrático inicia-se por volta do século VI a.C., quando aparecem os primeiros filósofos nas colônias gregas da Jônia e na Magna Grécia.
Podemos dividi-los em várias escolas das quais fazem parte os seguintes filósofos:
Escola Jônica: Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito, Empédocles.
Escola Itálica: Pitágoras;
Escola Eleática: Xenófones, Parmênides, Zenão;
Escola Atomista: Gencipo e Demócrito. Esse período caracteriza-se como uma nova forma de analisar e ver a realidade. Antes esta era analisada e entendida, apenas do ponto de vista mítico, agora é pelo o uso da razão, o que não significa dizer que a filosofia vem para romper radicalmente com o mito, mas sim para suscitar o uso da razão no esclarecimento, sobretudo da origem do mundo.
Os antigos relatos míticos da origem, inicialmente transmitidos oralmente e depois transformados em poemas por Homero e Hesíodo, são questionados pelos pré-socráticos, cujo objetivo principal é explicar a origem do mundo a partir do "arché" ou seja, o elemento originário e constitutivo em todos os momentos da existência de todas as coisas,princípio pelo qual tudo vem a ser. Nessa busca de desvendar racionalmente a origem, cada um surge com uma explicação diferente, como por exemplo:
Tales de Mileto : Água
Para Tales, a arché seria a água. Jostein Gaarder observa que provavelmente ao visitar o Egito, Tales observou que os campos ficavam fecundos após serem inundados pelo Nilo. Tales então viu que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é húmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de tudo era a água. É preciso observar que Tales não considerava a arché água como nosso pensamento de água líquida, e sim, na água em todos os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu a Tales a ideia de uma causa material como origem de todo o universo.
“... a água é o