Os perigos da lonomia
ALUNA: ANNA KAROLLINE FERREIRA CRUZ
PROF: BENEDITO BATHISTA
AGRONOMIA TURMA: “A”
RESUMO: CONHECENDO OS PERIGOS DA LONOMIA
A espécie Lonomia obliqua, é um lepdóptero pertencente à família Saturniidae sendo encontrada na região neotropical, principalmente do México ao Brasil. O ciclo de vida da Lanomia obliqua apresenta quatro estágios. Os adultos vivem em média 15 dias e fazem a postura de em média 70 ovos, que apresentam período de incubação de 17 dias. Após a eclosão dos ovos, as larvas desenvolvem, sofrendo 6 ecdises, durante o período de 3 meses. No sexto instar, as lagartas ficam próximas ao chão, para posterior empupamento em solo. A evidência de lagartas geralmente ocorre no primeiro período dos meses de dezembro a maio. A ocorrência de Lonomia obliqua no Brasil é relatada primeiramente por Malbilde, em 1896, no Rio Grande do Sul. Em 1989, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina houve centenas de casos hemorrágicos e óbitos causados por Lonomia obliqua. O crescimento atípico de lonomias teve o pico no ano de 1998, ocasião em que o Butantan recebeu no período de novembro a abril, 40.000 lagartas procedentes dos 3 estados do sul. Os acidentes ocorrem devido o intoxicação decorrente do contato com cerdas da lagarta. A glândula do veneno se situa próxima aponta do espinho, que ao ser tocado libera um liquido urticante. Testes laboratoriais indicam, que alguns pacientes envenenados por L. obliqua desenvolvem insuficiência renal aguda, anemia e leucocitose, glicemia e função hepática normal, altos valores de creatina e uréia A presença e a alta incidência de lonomias em ambientes rurais e domiciliares relacionam-se a perda de habitats, ao uso de agrotóxicos os quais reduzem as populações de inimigos naturais e ao fato de suas plantas hospedeiras consistirem em plantas frutíferas geralmente utilizadas pelo homem. Sendo assim um melhor conhecimento