Os parâmetros de medida do pmk
Por Veronica Correia dos Santos veronicacorreia2@hotmail.com Estudos apontam que o teste PMK (Psicodiagnóstico Miocinético) é um instrumento antigo, de projeção expressiva que foi elaborado pelo médico psiquiatra de origem espanhola, Mira y Lopes, o qual apresentou oficialmente em 1939, na academia Real de Medicina de Londres no setor de psiquiatria. O Manual foi denominado de teste expressivo, onde a avaliação ocorreria sobre a produção da pessoa e não no aspecto perceptivo e da interpretação envolvendo um estímulo. Nesse sentido, Mira y Lopes produziu suas pesquisas para elaboração do mesmo por via de estudos acerca da fisiologia e da biologia do corpo humano, ficando assim, uma lacuna em aberto sobre o aspecto que envolve a linguagem, a percepção, interpretação e a cognição.
Por outro viés, atualmente vive-se um contexto social diferenciado do “nascimento” do PMK e com base nos estudos de Sisto vê-se então que esse instrumento está em uma condição de fragilidade teórica. Nota-se que o presente momento emerge uma sociedade do conhecimento e da informação, as pessoas estão expostas a uma diversidade de estímulos e informações, sendo que às respostas a tais estímulos são diferentes de contextos anteriores. Diante desses fatos, faz necessário repensar e considerar como as pessoas reagem, projetam a agressividade e reelaboram suas potencialidades frente a uma grande demanda de estímulos e informações do mundo atual. Todavia, há que se reconhecer não somente os limites do PMK, mas de todo instrumental que faz parte do processo de Avaliação Psicológica em especial os instrumentos produzidos fora do país.
Noronha e Alchieri (2005) expõem que no Brasil é bem recente a prática de construção de instrumentos, e por diversos anos profissionais da psicologia utilizaram como recurso de avaliação, instrumentos estrangeiros que não possuíam nenhum estudo referente à validade ou precisão com amostras brasileira. Do mesmo modo,