Os pais fundadores da Etnografia
A revolução da Etnografia ocorre durante o primeiro terço do século XX. Ela põe fim à repartição das tarefas, até então habitualmente divido entre observadores (viajantes, missionários, administradores) entre ao papel de subalterno de provedor de informações, e o pesquisador erudito, que, tendo permanecido na metrópole, recebe, analisa e interpreta – atividade nobre! – essas informações.
A nova geração de Etnólogos:
Radcliffe-Brow
Seligman
Malinowski
Rivers
Evans-Pritchard
Nadei
Fortes
Margaret Mead
Franz Boas (1858-1942)
Franz Boas foi um antropólogo americano (nasceu na Alemanha, Minden), um dos pioneiros da antropologia moderna que tem sido chamado de “pai da antropologia americana”.
Estudou física e geografia em Heidelberg, Bonn e Kiel, onde se doutorou em física (1881) defendendo uma dissertação sobre a cor da água.
Inclinou-se definitivamente pela antropologia e redigiu conclusões importantes sobre as teorias difusionistas e evolucionistas.
Nos estados unidos desenvolveu pesquisas tanto sobre a antropologia física estatística como sobre linguística teórica e descritiva.
Desenvolveu também relevantes estudos antológicos a respeito dos índios americanos, além de trabalhos relativos ao folclore e à arte autóctones.
Entre suas vastas obras estão os considerados brilhantes The Mind of Primitivi Man (1911) e General Anthropology (1942).
Malinowski (1884)
Bronislaw Malinowski nasceu na cracovia, foi um antropólogo polaco. Ele é considerado um dos fundadores da antropologia social. Fundou a escola funcionalista.
Sem duvida, a principal contribuição de Malinowski `antropologia foi o desenvolvimento de um método de investigação de campo, cuja origem remonta à sua intensa experiência de pesquisa na Austrália, inicialmente com o povo Mailu (1915) e posteriormente com os nativos das ilhas Trobriand (1915-16, 1917-18).
Por ter passado muito tempo “etnografando”, Malinowski coletou um material