Os pais da sociologia
A Sociologia nasceu em meados do século XIX, em plena Revolução Industrial Européia.
De várias formas, foi uma resposta a esse processo, à medida que os jornalistas da época registravam a exploração, pobreza, opressão e miséria da classe trabalhadora.
Karl Marx não se considerava a si próprio um sociólogo, mas analisou a mudança social revolucionária e identificou como dinâmica mais importante dessa mudança o conflito entre os trabalhadores e os proprietários das fábricas.
Dos seus escritos surge uma das três principais perspectivas da sociologia desenvolvida - a abordagem do conflito. Ele próprio não inventou o termo nem a perspectiva.
Max Weber opôs-se à abordagem materialista de Marx e afirmou que o fator que conduziu à mudança social foi a mudança de ideias, valores e crenças que surgiu da reforma Calvinista ou Protestante.
Embora ele não tenha inventado o termo nem a abordagem, os escritos de Weber contribuíram para aquilo que é hoje a perspectiva da interação simbólica.
Também Durkheim se opôs a Marx, embora de formas diferentes. Debruçou-se sobre a noção de "fato social" e sugeriu que esta se referia a taxas estatísticas de qualquer atividade e não à atividade pessoal de um indivíduo.
Ele argumentou que não se devem tentar explicar eventos sociais com base em eventos individuais, um método conhecido como reducionismo.
Embora ele não tenha inventado o termo nem a abordagem, os escritos de Durkheim, contribuíram para aquilo que é hoje conhecido como funcionalismo.
Enquanto se levantavam enormes discussões nas ciências sociais entre os apoiantes destas três abordagens, a abordagem pós-moderna, tal como consta neste website, sugere que as três abordagens são válidas e que obteremos uma visão mais profunda da sociedade se empregarmos as três em