Os números na história da civilização

OS NÚMEROS NA HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO A descoberta dos números não aconteceu de repente, nem foi uma única pessoa a responsável por essa façanha. A necessidade que levou o homem a criar os números estava ligada às atividades do dia-a-dia onde tinha que contar objetos. Não é difícil imaginar que os números, inventados na Pré-História, não eram representados da mesma forma como os escrevemos hoje. Eles vêm se modificando através do tempo. No início da história da humanidade, para contar objetos, animais, pessoas, etc. eram usados os dedos, pedras, nós de uma corda, marcas em ossos ou madeiras... para o homem primitivo, contar significava fazer correspondência. Da contagem, surgiu a necessidade de fazer comparações, criou-se símbolos para representar quantidades e inventou-se regras para usá-los ao escrever: surgia um sistema de numeração. Com o passar do tempo, este sistema foi se aperfeiçoando até dar origem ao número. Os sistemas de numeração criados pelos antigos eram muito diferentes uns dos outros: egípcios, chineses, romanos, maias e indo-arábicos faziam parte dos povos que descobriram e aperfeiçoaram tal façanha. O sistema de numeração posicional indiano surgiu por volta do século V. Este princípio de numeração posicional já aparecia nos sistemas dos egípcios e chineses. No sistema de numeração indiana não posicional que aparece no século I não existia a necessidade do número zero. Notação (ou valor) posicional é quando se representa um número no sistema de numeração decimal, sendo que cada algarismo tem um determinado valor, de acordo com a posição relativa que ele ocupa na representação do numeral. Mudando a posição de um algarismo, altera o valor do número. O zero foi o último número a ser inventado. Os documentos mais antigos conhecidos onde aparece o número zero, não são anteriores ao século III antes de Cristo. Nesta época, os números continham no máximo três algarismos. Um dos grandes problemas do homem