Os Nossos Valores Tendem A Uma Estabilidade A Partir Da Nossa Vida Adulta
Os nossos valores tendem a uma estabilidade a partir da nossa vida adulta. Eles são, em grande parte, determinados pela sociedade e representam uma forma de adaptação à cultura da qual fazemos parte.
Neste sentido, elaborou-se cinco níveis de comportamento moral:
Ausência de moral própria. O bem e o mal são ditados pela autoridade sem questionamento. Trata-se de seguir as regras, de ter fé. O medo é o castigo que impele o agir daquele modo. Existe uma clareza entre o bem e o mal
Oportunismo. Questiona-se a autoridade tornando-a relativa, ao passo que vai se tendo experiências que comprovam estar a autoridade errada. Maximizam-se os ganhos e minimizam-se as perdas pessoais do indivíduo oportunista “como ganho mal, trabalho pouco”. É uma relação de troca: “qualquer pessoa no meu lugar faria o mesmo”. Todas as pessoas no mundo estão preocupadas com a satisfação de suas necessidades e desejos próprios.
Conformidade com o grupo é quando se considera que a expectativa das pessoas do seu grupo social devem ser correspondidas. Só assim somos aceitos pelo grupo, partilhando os mesmos valores. As emoções de vergonha, culpa, embaraço levam a conformidade para se ter a estima, a aprovação e a aceitação como prêmio. A escolha do que é correto deve ser feita com base no grupo e não em critérios racionais ou supramorais: essa é a nossa maneira (certa) de ver as coisas, há coisas que não se faz a um amigo, mesmo que ele mereça. Não se questiona a lealdade e a confiança ao seu grupo
Conformidade com as instituições. A pessoa se encontra em um sistema de regras, de normas e de procedimentos que regem a sua moralidade. Entende que a moral é algo subjetivo, uma escolha pessoal e do grupo, não havendo uma fórmula única para determinar o bem e o mal. O modo certo de se