Os nomes das coisas: em busca do especial multimídia Raquel Ritter Longhi

Síntese
Os nomes das coisas: em busca do especial multimídia Raquel Ritter Longhi

O jornalismo on-line tem explorado as características dos meios digitais na tentativa de desenvolver a sua própria linguagem. Essa prática tem mutações pelas quais passa a linguagem e, como a hipertextualidade, a multimidialidade e a interatividade. Esses formatos se definem como “especiais multimídia”.
Os avanços técnicos de hardware e software tem efeito no desenvolvimento das narrativas multimidiáticas no webjornalismo, os diferentes formatos que utilizam os recursos da hipermídia, como a interatividade, carecem de uma definição mais apurada. A nomenclatura “especial multimídia” tem sido utilizada para definir a Web-reportagem.
Com a colaboração de outros autores, Raquel Longhi, define o “especial multimídia” como “Grande reportagem constituída por formatos de linguagem multimídia convergentes, integrando gêneros como a entrevista, o documentário, a infografia, a opinião, a crítica, a pesquisa, dentre outros, um único pacote de informação, interativo e multilinear”.
Outros autores definem o especial multimídia como elemento da hipermídia, nos quais vemos:
“A multimídia é definida como o conjunto de textos, imagens, sons, animações, interações e vídeos. Seu objetivo principal consiste na transmissão de uma mensagem a um determinado público. Devemos ter em mente a estatística de que as pessoas se lembram de 15% do que escutam, 25% do que vêem e 60% daquilo com o que interagem” Vaughan T., 1994 e Wolfman D. E., 1994.

“Além de permitir a mistura de todas as linguagens, textos, imagens, som, mídias e vozes em ambientes multimidiáticos, a digitalização, que está na base da hipermídia, também permite a organização reticular dos fluxos informacionais em arquiteturas hipertextuais… O poder definidor da hipermídia está na sua capacidade de armazenar informações e, através da interação do receptor, transmuta-se em