OS NEOGRAM TICOS
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Os Neogramáticos Os Neogramáticos caminhavam na direção diametralmente oposta dos gramáticos comparados. As mudanças das línguas não correspondem aos processos de uso, mas através da modificação interna.
Estudam-se as transformações que se estende sobre um tempo determinado.
Observam-se que um primeiro tipo de causa é o de ordem articulatória: quando se opera uma modificação no âmbito de um estado, nenhuma palavra pode “escapar” dessa modificação. Um segundo tipo de causa é de ordem analógica: os locutores tendem a agrupar as palavras e as frases em classes, cujo elementos se assemelham pelo som e pelo sentido, e os locutores criam palavras novas capazes de enriquecer tais classes.
(ÁTOMO)
Eles concluíram, assim, que não há outra explicação para as mudanças das línguas se não a histórica!
Alguns exemplos: honos -> honosis -> honoses honor -> honoris -> honorem
Neogramáticos
Os neogramáticos discutem a diversidade das línguas geograficamente na face do planeta pelo processo de diversificação regular dos sons, ao longo do tempo. Saussure (1971, p.230) escreveu que “diversidade geográfica é, pois, um aspecto secundário do fenômeno geral. A unidade de idiomas aparentados só pode ser achada no tempo. Trata-se de um princípio de que o comparatista se deve imbuir se não quiser ser vítima de lamentáveis ilusões”.
Sendo assim, percebe-se que o caráter historicista a neogramática advém da herança metodológica da filologia românica e germânica. Isso faz com que, fortemente, tanto a Filologia como a Neogramática tratem o papel dos indivíduos na língua como algo primário. Esse propósito é feito, sem dúvida, de maneira peculiar para ambas. Alguns nomes importantes citados como neogramáticos, além de Friedrich August Schleicher, sempre colocado como aquele que gera a reação dos neogramáticos, são: William D. Whitney, Karl Brugmann, H. Osthoff, W. Braune, E. Sievers, Hermann Paul, August Leskien (apud Saussure, 1971, p.11). Além desses, destacam-se o