Os Narradores De Jav

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
ARQUITETURA E URBANISMO 2014/2

DISCENTE: RAIANE CHAVES FERREIRA
DOCENTE: MS MAURICÉIA GONÇALVES

Narradores de Javé
Muitas pessoas afirmam que temos liberdade, que somos donos daquilo que adquirirmos e conquistamos, no entanto está evidente em nossa sociedade um confronto entre o progresso e as tradições de vários povos que, de alguma forma, questiona essa tal “liberdade”. O progresso precisa prevalecer, a modernidade é a mola que nos impulsiona. Em Javé o progresso assume o espaço e a represa é construída em detrimento da cultura, história e tradição.
Porém a liberdade que dizem nos pertencer, é rapidamente tirada, como pensava Karl Marx “Para que algo pudesse crescer outro teria que diminuir”. Essa teoria é aplicada discretamente no longa metragem Narradores de Javé, onde é contada a história dos moradores locais da pequena região de Javé, que são surpreendidos com a notícia de que terão de deixar para traz suas vidas, seus mortos e suas terras, para que pudesse haver o progresso. E é claro que para o progresso acontecer, coisas teriam de ser mudadas, sem pensar em quê ou quem sofrerá com essas mudanças.
Desse modo, é tirado proveito da fraqueza do povo, pois não entendem e nem conhecem seus direitos, e assim eles se dirigem a sua única alternativa. Se unirem para conseguir recuperar seus bens. Onde mas uma vez a teoria de Karl Marx se concretiza, “todos devem estar unidos em uma só causa”. Em javé todos procuram métodos e meios de permanecerem, mas o povo tem grandes dificuldades, pois nem todos sabem ler e escrever, então está função fica nas mãos do carteiro da cidade, onde ele deveria relatar fatos importantes que ocorreram, mas por fim ele se desvia de seu objetivo e a cidade é tomada pelas águas.
Portanto ao ocorrer o progresso, diversos benefícios são alcançados, mas há também os malefícios. Onde a mudança naquela pequena cidade mudaria e mudou a situação de outras regiões e privilegiou uma maior quantidade de