Os muçulmanos na península Ibérica
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Ocorreu no início do século VIII uma das conquistas mais eficaz e rápida já registrada: A invasão muçulmana. Com audácia e facilidade os muçulmanos conseguiram invadir o território antigamente conhecido como “Hispânia Visigótica” (Espanha e Portugal). Contudo é necessário esclarecer que o reino Visigótico já apresentava falhas em suas estruturas e isso facilitou o processo de invasão imposto pelos árabes. Os muçulmanos souberam com eficácia consolidar a conquista do território com a imposição de acordos, rendições e aplicando fórmulas efetivas testadas em conquistas anteriores. Como consequência da invasão muçulmana, foi imposto um novo tipo de governo: A época dos governadores (716-756). Com a chegada dos islãs na península ibérica as estruturas básicas da sociedade visigoda (Política, econômica, social e cultural) foram se modificando radicalmente no decorrer do tempo. Durante cinco séculos houveram inúmeras tentativas de retomada do território e poder de Al-Andalus (nome dado pelos muçulmanos ás terras conquistadas na península ibérica) e finalmente , em 1492 , os conhecidos “Reis Católicos”, Fernando e Isabel fincam sua bandeira, dando fim a um processo com saldo positivo liderado pelos árabes.
Mouros, esse era o nome que identificava os invasores do território Ibérico. Uma força conjunta de todo o mundo islâmico da época que se apresentava em constante expansão: Sírios, Persas, Egípcios e Berberes. O exército muçulmano, comandado pelo Tenente Tarik atravessa o estreito de Gibraltar, penetrando interiormente na península. Em Julho de 711 foi imposta, pelas tropas árabes, uma derrota ao Rei Rodrigo, como consequência a cidade de Córdova foi conquistada. Tempos depois, Toledo, cidade dos Reis Visigodos, se entregava sem resistência. Essa facilidade de conquista levou os Muçulmanos a transformarem a expedição em uma invasão organizada. Em 712, desembarca na península o governador Musa, encerrava-se de forma oficial a conquista da península ibérica pelos