Os Modos De Ler
Ao começar a leitura de “Os modos de ler” vemos um breve comentário sobre a atual juventude, ou Geração Y, como é denominada, que cresceu acompanhando a maior revolução tecnológica de todos os tempos, essa que foi influenciadora na formação dos indivíduos dessa sociedade. Percebe-se que nada mais é feito como era antes desta evolução digital e o desconhecimento do cenário anterior é evidente.
Mesmo com toda essa tecnologia, a deplorável condição da escrita e leitura é vergonhosa. Como foi brilhantemente definido pelo autor: Degustamos de um fino whisky escocês servido na miserabilidade tropical de um copo de plástico. Ou seja, temos todos os recursos para nos tornamos a geração mais intelectual de toda a história. Praticamente toda a informação do mundo pode ser encontrada, literalmente, na palma de nossas mãos.
Para buscar o reconhecimento das três primordiais questões citadas no texto (O que se lê? Para que se lê? Como se lê), identificamos cinco modalidades de leitura; linear, impressionista, prospectiva, argumentativa e produtiva.
Começando pela leitura linear, definida por ser mais distraída, onde a absorção de conhecimento é quase nula. O leitor ao terminar a leitura não saberá reproduzir o conteúdo do que foi lido.
A leitura impressionista é voltada para o estímulo do opinativo. É composta por uma narrativa estimuladora da autoprojeção, onde o leitor consegue um engajamento maior sobre o que está sendo lido. Ainda que haja um grande incentivo das politicas culturais publicas e privadas, não há interesse em absorver o conhecimento, substituindo a sabedoria pelo lazer.