Os Militares na Politica Externa Brasileira
24/05/2013
N3 Política Externa Brasileira - Resenha 3
Os Militares na Política Externa Brasileira (1964 - 1984)
Durante o Regime Militar no Brasil, houve uma grande distância entre o centro decisório e a opinião pública, devido a repressão e a censura. Sendo assim, o governo ficou definido pelo autoritarismo e as decisões passaram a ser tomadas pelo pequeno grupo, que sobrepôs sua percepção e seus interesses exclusivos aos interesses gerais da nação.
O golpe militar ocorreu em 1964, inaugurado com o Governo de Castelo Branco que substituiu toda a política externa brasileira realizada por Jânio Quadros e João Goulart, em relação à postura coadjuvante no cenário internacional.
As relações com a China sofrerá recuo, e houve um alinhamento com os EUA, porém ele não era extremo, não conduzindo o Brasil a atos extremos como a participação na Guerra do Vietnã.
Houve um descompasso com o ritmo da PEI desde o governo Jânio, um rompimento da lógica globalista para a americanista.
O governo de Castelo Branco lançou uma política com estratégia de segurança e desenvolvimento. A ênfase absoluta era na ideia de segurança. Castelo Branco era militar vinculado à Escola Superior de Guerra e tinha como lógica a segurança com o apoio do capital internacional através da revogação de medidas nacionalistas. O Governo era Liberal Internacionalista e apoiava as empresas transnacionais.
Durante a Guerra Fria, com o alinhamento aos Estados Unidos, o Brasil rompeu as relações diplomáticas com Cuba. Procurou estreitar as relações com todos os países da America Latina, pelo aperfeiçoamento da convivência econômica e cultural, além de aumentar os sistemas de comunicação, transporte, afim de diminuir as fronteiras. Porém, essa política não foi bem vista, a visão do Brasil foi desgastada frente a outros países, especialmente a Argentina que viu o país como instrumento do sub-imperialismo na América Latina.
Houve mudanças também na Política Externa em