Os meninos e meninas que vivem nas ruas
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Este texto tem como importância analisar e identificar a realidade do município, representando a categoria “Um olhar psicológico sobre os meninos e meninas que moram nas ruas”. O conteúdo deste trabalho nos leva à reflexão de como encontramos dificuldades em lidar com essa questão, devido a resistência tão significativa de um povo que se mostra extremamente voltado para os valores materiais. Sem dúvida as crianças que moram nas ruas representam um dos grandes desafios, talvez o mais inquietante da nossa contemporaneidade. Neste quadro abordaremos a contextualização teórica da psicologia geral, como se iniciou e quando se tornou científica, as principais causas que levam os meninos e meninas irem para as ruas, os problemas psicológicos que prejudicam no desenvolvimento infantil das crianças moradoras de rua e o que a psicologia geral contribui para nossa compreensão a respeito deste problema. Também citaremos afirmações de alguns teóricos para que possamos ter mais clareza a este fato que tem só aumentado nestes últimos dias.
No sentido etimológico, a psicologia seria a ciência da alma ou estudo da alma. A psicologia como ciência que busca compreender o homem e seu comportamento para facilitar a convivência com o próximo e com os outros. A psicologia se desenvolveu a partir da filosofia e da arte antes de cristo. Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2002,p.32) “Platão e Aristoteles dedicaram-se a compreender este espírito empreendedor” começaram a estudar o homem e sua interioridade. Só em uma época muito recente, no final do século XIX que se tornou psicologia científica, cujo êxito se fez notar pelos discípulos e espaços conquistados nas instituições de ensino universitários e pesquisa. Na época do Brasil Colônia em século XVIII, houve-se a questão da criança abandonada. Assim afirma Teixeira (1954) que órfãos vieram de Portugal para