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CAPíTULO 5

Os meios de comunicação de massa

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Luiz Paulo Baravelli, Primeiras considerações sobre o espaço/tempo
(1987). Acrílico e esmalte sobre madeira, 157,5 x 21 O cm. Nessa pintura, a forma nos remete às ideias de telaiTV, tela/pintura, tela/cinema.
Na superfície acinzentada, o chuvisco substitui a imagem de fácil decifração da TV. A pergunta que nos ocorre é: a TV, como a arte, espera que o público a preencha de sentidos?

Introdução
Os meios de comunicação de massa, ou seja, aqueles que atingem enorme número de pessoas de todas as classes sociais, tiveram seu maior desenvolvimento no final do século XIX e durante o século
XX, com o avanço tecnológico dos sistemas de difusão, especialmente o rádio, a televisão, o cinema e a imprensa, bem como dos sistemas de produção e distribuição em massa.
Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia, foi também necessário que um grande público afluente e interessado se constituísse, para que as indústrias do rádio, da televisão, do cinema, a fonográfica e

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a de publicações chegassem ao topo da pirâmide e aí se mantivessem poder.
Muitos estudos sobre os meios de comunicação foram realizados a partir de enfoques variados: sociológico, antropológico, psicológico, de mercado, estético.
Dentre eles, destacamos os estudos de recepção dos últimos vinte anos, que mostraram que os efeitos desastrosos temidos pelos filósofos da Escola de Frankfurt não se concretizaram por completo.
Os meios de comunicação, por atenderem ao gosto médio do público, sem dúvida acabam por homogeneizar seus produtos, promovendo uma certa alienação da vida e de seus problemas. Entretanto, o espectador não sofre, em seu dia-a-dia, só a

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Capítulo 5 - Os meios de comunicação de massa __

-= -,ência desses meios. Ele vai à escola, ao
-::nalho, encontra amigos, vai à igreja, ao car, ao cinema; enfim, está exposto a uma série de situações que fazem com que ele não seja um