os maias

OS MAIAS: o sarau da trindade
1-

2- Carlos da Maia - é um português educado superiormente, dotado de um gosto requintado que se distancia da mediocridade do meio social que o rodeia, mas vítima de ociosidade que o impede de concretizar os seus projetos. submetido a uma educação britânica, eterno apaixonado por Maria Eduarda. Não é uma personagem forte devido á carga hereditariedade dos pais.
- Dâmaso - Portugês vulgar de um estatuto social priviligiado, é um homem cobarde com falta de identidade.
-Cruges- é o intelectual incompreendido e marginalizado, apresenta raro talento verdadeiro.
-Sr.Guimarães- ( tio de dâmaso) o demagogo que entrega o cofre e que se revela fundamental para o final trágico da intriga.
-Alencar- Poeta ultraromântico, lírico arrebatado de um idealismo extremo e exacerbato e vaidoso.
-Steinbroken- o político neutro que nunca se compromete.
-Ega- o protótipo do demagogo, inocente nas suas posicoes, alheio a convencoes. mas vitima do meio que irreverentemente contesta.
Maria Eduarda- é a "deusa transviada" superior ás mulheres lisboetas. é alta loira, elegante requintada, é misteriosa. qando se torna intima de carlos torna se uma mulher sensata, equilibrada, docee com grande dignidade, mulher culta. heroina romantica , vitima de desgracas que viveu no passado( tal como carlos)
-Rufino- orados sublime, barroco, traduz sensibilidade literária da época.

3- Revela-nos aspetos caricatos da sociedade lisboeta: o gosto pela verborreia oca; a total falta de sensibilidade estética para apreciar o talento; a lágrima fácil perante o exagero poético romântico; a superficialidade das conversas. o sarau destinava-se para ajudas as vitimas das cheias do ribatejo
. A sátira social é dirigida ao atraso cultural e ao provincianismo do país. Por exemplo, a baronesa fala com desdém da música clássica de Cruges, sugerindo que este tocasse uma cantiga popular; ao mesmo tempo, elogia a ridícula declamação do Rufino. Também as outras