Os Maias
Procurador dos Maias – Velho Vilaça
Administrador dos Maias – Vila Junior (tornar-se-ia administrador depois da morte do seu pai).
Sebastião da Maia (último parente) – Vivia en Nápoles desde 1830 e só se ocupava com a numismática (coleccionismo).
A herança deste representava uma grande fatia da familia.
Caetano da Maia – Pai de Afonso
Afonso da Maia – Avô de Carlos. Pouco baixo, duro/maciço, ombros fortes e quadrados, face larga de nariz aquilino – semelhante ao bico da águia. Infância marcada pelo liberalismo.
Carlos da Maia – Neto de Afonso
D. Maria Eduarda Runa – Mulher de Afonso. Linda morena, mimosa e um pouco adoentada.
Mãe de Afonso
Fanny – Tia de Afonso. Caracóis brancos e com modos de discreta “Minerva” (Minerva era a deusa romana das artes e da sabedoria)
Pedro – Filho de Afonso e Maria Eduarda Runa. Era pequenino e nervoso tal como a sua mãe. Herdou pouco da raça e da força dos Maias.
Face oval de um trigueiro cálido (moreno)
Dois olhos maravilhosos e irresistiveis. Semelhante a um árabe. Indiferente a brinquedos, animais, flores ou livros.
Alma meio adormecida meio passiva.
Era em tudo um fraco
Mudo, murcho, amarelo, olheiras fundas e já velho.
Somente tinha a enorme paixão pela mãe.
Maria Monforte – Mulher por quem Pedro se apaixonou
Alencar – Amigo de Pedro que o ajudou com a Maria Monforte
Os Maias
Os Maias viviam em Lisboa no ano 1987 numa casa denominada por “Ramalhete”.
Esta assemelhava-se a uma casa eclesiástica ou a um colégio de Jesuítas.
“Ramalhete” proveio do brasão que estava fixado na fachada da casa que representava um ramo de girassois.
Esta habitação permaneceu fechada e desabitada durante vários anos.
(Nota: Antítese entre o aspecto da casa [triste e sombria] e o nome [alegre e vistoso] ).
A casa do Ramalhete servira, apenas, nos fins de 1870, para guardar as mobilias do palacete de Benfica.
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