Os Luíadas-canto 6
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RESUMO DO CANTO VI DA OBRA OS LUSÍADASData: 18 /06 / 2014
Extrutura externa de Os Lusíadas.
A obra divide-se em dez partes, às quais se chama cantos. Cada canto tem um número variável de estrofes (em média de 110). O canto mais longo é o X, com 156 estrofes. As estrofes são oitavas, portanto constituídas por oito versos. Cada verso é constituído por dez sílabas métricas; na sua maioria, os versos são heróicos (acentuados nas sextas e décimas sílabas). O esquema rimático é o mesmo em todas as estrofes da obra, sendo, portanto, rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB-AB-AB-CC).
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Os ventos eram tais que não puderam A
Mostrar mais força d' ímpeto cruel, B
Se pera derribar então vieram A
A fortíssima Torre de Babel. B
Nos altíssimos mares, que creceram, A
A pequena grandura dum batel B
Mostra a possante nau, que move espanto, C
Vendo que se sustém nas ondas tanto. C
Versos decassilábicos
Os/ ven/tos/ eram/ tais,/ que/ não /pu/de/ram
Mos/trar/ mais/ for/ça/ de ím/pe/to/ cru/el,
O canto VI possuí 99 estrofes.
Os Lusíadas – Canto VI - resumo
O canto inicia-se com a festa de despedida em Melinde (1-4). Após festa, a armada larga de Melinde em direção a Índia levando a bordo um piloto melindano (5-6). Contudo, Baco desce ao palácio de Neptuno no intuito de incitar os deuses marinhos contra os Portugueses, pois os vê quase a atingir o império que ele tinha na Índia.
Descrição do Palácio de Neptuno (8-13).
“Descobre o fundo nunca descoberto
As areias ali de prata fina;
Torres altas se vêem, no campo aberto,
Da transparente massa cristalina;
Quanto se chegam mais os olhos perto
Tanto menos a vista determina
Se é cristal o que vê, se diamante,
Que assi se mostra claro e radiante.”
Baco é recebido por Neptuno em seu palácio esclarecendo os