Os Lusíadas Resenha

Sinopse: Obra máxima de Camões e da poesia da língua portuguesa, Os Lusíadas constitui o poema mais abrangente e expressivo do humanismo renascentista, em que a expansão marítima de Portugal se transformou em monumento de imaginação e de arte literária. O motivo central é a viagem de Vasco da Gama em busca do caminho para as índias pelo Ocidente. Poesia poderosamente épica, é considerada a obra-prima de Camões. Os Lusíadas cantam uma coletividade, o “peito ilustre lusitano” em movimento, descobrindo o mundo. Leitura obrigatória.

Antes de começar a resenha, acho legal fazer aqui umas considerações em relação a Martin Claret e ao estímulo da leitura de clássicos. Nada contra a literatura atual né gente, quem lê o blog sabe a paixão que eu tenho pelos livros que tem saído, mas ler um clássico é diferente e eu vou dizer pra vocês o porquê. Não é acaso o fato de centenas de pessoas ao redor do mundo terem lido os mesmos livros no decorrer das décadas, transformando eles em clássicos. Os Lusíadas, por exemplo, é uma aula de nacionalismo e demonstra toda a ansiedade que Portugal tinha por “descobrir novos mundos”, sendo essa ânsia que criou o Brasil como conhecemos hoje. A estrutura em que é escrito, as palavras usadas e as histórias contadas são uma experiência inesquecível. Quem ainda não leu nem faz ideia do que tá perdendo. A história, como já foi dito, trata das Grandes Navegações lusitanas. O legal e inesperado é o tanto de mitologia greco-romana você vai encontrar no decorrer da narrativa. As pessoas que curtiram Percy Jackson e os Olimpianos vão achar bem legal encontrar os mesmos personagens ali, tomando partido mais uma vez. Cada um ajudando seus preferidos e prejudicando as intenções daqueles que eles não gostam. Baco, por exemplo, vai fazer de tudo para impedir o sucesso de Vasco da Gama na chegada às Índias, por puro ciúme e egoísmo. Marte, que tem um gosto especial pela habilidade bélica dos lusitanos, faz um apelo para