Os loucos anos 20
Os padrões culturais e os valores tradicionais sofreram transformações:
. O bem-estar;
. O dinheiro;
. A riqueza.
Para as camadas de população mais enriquecidas, o prazer e a boémia passaram a ter um significado especial.
Na família verificou-se um maior empenho na educação dos filhos, incentivado pelas teorias pedagógicas. Os próprios Estados começaram a preocupar-se mais com o ensino e a educação.
Enquanto à mulher, da classe média, passou a trabalhar fora de casa e a dedicar-se a actividades sociais.
A partir dos finais do século XIX, a melhoria do nível de vida, o aumento dos tempos livres e o maior acesso à instrução permitiram a milhões de pessoas adquirir jornais livros, revistas e aparelhos de rádio, e frequentar com regularidade as salas de cinema.
Nos anos 20, propostas culturais destes mass media chegavam a todos os estratos sociais, contribuindo decisivamente para a formação da opinião pública e para a uniformização de comportamentos e modos de vida.
O rádio, o cinema, a música popular e a imprensa avançavam a grandes saltos. Começava-se a viver, então, a chamada Era da cultura de massas, em oposição à cultura elitista burguesa da “Belle Époque”.
Também a música atingiu um público cada vez mais vasto; surgiram o charlestone, o jazz (que veio dos EUA) e, com este, o rags, o shags e o shuffles.
O desporto, incentivado a partir do século XIX, torna-se rapidamente um fenómeno de massas, com o renascimento dos Jogos Olímpicos em 1896 e a popularização de modalidades como o futebol, o ciclismo, o atletismo, o boxe, o râguebi e o automobilismo.
O cinema:
A década de