OS LIMITES DO SIGILO PSICOLÓGICO
INTRODUÇAO
No decorrer das aulas ministradas fomos instigados a desenvolver um senso crítico acerca do que é ético dentre outras ideias que nos proverão subsídios para evoluir enquanto acadêmicos, pessoas e futuros profissionais da Psicologia. Ao procurarmos uma definição de sigilo no dicionário Michaelis online, encontramos a seguinte descrição: “Segredo absoluto; mistério, discrição”. Entende-se, portanto, que o sigilo tem uma relação direta e estreita com algo que não deverá ser revelado, pois se esta informação se tornar pública pode prejudicar algo ou alguém. Sales-Peres et al. Entende que “O sigilo profissional faz parte dos valores éticos que devem ser seguidos pelos profissionais da saúde”. Ou seja, deve-se manter uma cumplicidade imparcial entre o profissional e o cliente. Qualquer código de ética deve descriminar adequadamente que sanções o profissional pode ter caso quebre este sigilo, com compreensão dos casos em que tal fato possa ou não acontecer. Isto se faz necessário, pois estas normas servem inclusive como proteção para que cliente e profissional tenham uma relação saudável e de confiança mutua. Conforme Medeiros “são inúmeras as situações que constituem dilemas éticos na relação do psicólogo com a pessoa atendida e/ou familiares desta”. A seguir, detalhamos melhor nossas impressões nos fundamentando cientificamente para dar maior embasamento ao trabalho. (G.A. MEDEIROS, 2002)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O sigilo profissional é de extrema importância para estabelecer a confiança ao paciente, que lhe permite e assegura de que ele pode dizer tudo aquilo o que vier à sua mente. Protegendo assim, a intimidade dos seus clientes guardando segredos, declarações, lágrimas, medos e pensamentos que a nós foram transmitidos e principalmente confiados. Com isso o sigilo tem como sua grande finalidade a confidencialidade destes assuntos, mediante ao