Os intelectuais na idade média
Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes – ICHCA
Curso: História – bacharelado
Disciplina: História Medieval II
Professora: Raquel Parmegiani
Juliana Cândido de Souza
Os intelectuais na Idade Média – Jacques Le Goff
Maceió, 14 de Dezembro de 2010
Perfil do século XIII
Junto com o impulso urbano, a Universidade é construída de acordo com os novos ares de liberdade política e o texto mostra claramente até onde essa liberdade se torna possível.
A mesma cidade que cresce e produz intelectuais é a mesma que os aprisiona e os fazem acomodarem-se, tornando-os estagnados. As origens das Universidades não são muito claras, o processo de organização dessas corporações é lento. Mas graças a conquistas sucessivas, a Universidade se torna detentora de certo poder, incomodando corporações também controladoras. Mas sua luta em busca de autonomia a faz enfrentar constantemente os poderes eclesiásticos ou os poderes leigos.
Contra os poderes eclesiásticos
O bispo, como chefe das escolas, exige que os universitários que são clérigos sejam seus súditos já que ensinar é uma função eclesiástica. O bispo, ao transferir seu poder para um oficial, chamado de chanceler irá mais tarde reivindicar a manutenção do controle da Universidade e irá encontrar resistência por parte do chanceler. Este, porém, no ano de 1213 em Paris perde o direito à licença, que passa a ser dos mestres da universidade.
Em Oxford o bispo preside a Universidade por meio de seu chanceler, que posteriormente torna-se o oficial da Universidade e não mais do bispo. Em Bolonha a igreja era avessa ao ensino do direito, considerado como secular. Apenas no ano de 1219 a Universidade recebe um chefe que exerce a função de chanceler, mas sua autoridade é exterior à