Os genêros linguistícos
Os gêneros podem ser considerados, seguindo instrumentos que fundam a possibilidade de comunicação, Os intermediarios sempre reconhecem um evento comunicativo, a prática de linguagem. Eles funcionão então, como um modelo comum, de representação integrante que determina um horizonte de expectativa que para os membros de uma comunidade confrontaria às mesmas práticas de linguagem. A prova da existência deste modelo nas diferentes práticas de linguagem é o fato de que o gênero é imediatamente reconhecido, como uma evidência, pela maneira como se impõe, para aquele que se sente à vontade na prática em questão. Para definir um gênero como suporte de uma atividade de linguagem três dimensões parecem essenciais:
1) os conteúdos e os conhecimentos que se tornam dizíveis através dele;
2) os elementos das estruturas comunicativas e semióticas partilhadas pelos textos reconhecidos como pertencentes ao gênero;
3) as configurações específicas de unidades de linguagem, traços, principalmente, da posição enunciativa do enunciador e dos conjuntos particulares de seqüências textuais e de tipos discursivos que formam sua estrutura.
A aprendizagem da linguagem se situa, precisamente, no espaço situado entre as práticas e as atividades de linguagem. Nesse lugar, produzem-se as transformações sucessivas da atividade do aprendiz, que conduzem à construção das práticas de linguagem. Os gêneros textuais, por seu caráter genérico, são um termo de referência intermediário para a aprendizagem. Os gêneros na escola tem sua missão de ensinar os alunos a escrever, a ler e a falar, a escola, sempre trabalhou com os gêneros, pois toda forma de comunicação, portanto também aquela centrada na aprendizagem, no seguinte fato que torna a realidade bastante complexa: há um desdobramento que se opera, em que o gênero não é mais instrumento de comunicação somente, mas, ao mesmo tempo, objeto de ensino/aprendizagem.
Práticas de Linguagem
As práticas de